Em assembleia na Beghim, Miguel Torres defende Renovação da Frota e Desenvolvimento

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O presidente do Sindicato, Miguel Torres, participou nesta terça, 29 de março, de assembleia organizada pelo diretor Josias com os trabalhadores da Beghim, fábrica de transformadores no Tatuapé, região leste de São Paulo. “Nossa presença diária nas portas de fábrica é fundamental para manter a categoria informada sobre as lutas do Sindicato em defesa dos direitos dos trabalhadores”, diz Miguel Torres.

Renovação da Frota – Entre as principais reivindicações da classe trabalhadora destacam-se as que estão contidas na proposta da CNTM de “Renovação da Frota de Veículos”, programa com potencial para incentivar as vendas e a produção e criar milhões de empregos no País, tanto no setor automotivo quanto em outros segmentos industriais e do comércio. “Cada novo emprego numa montadora pode criar em torno de 18 empregos em outros segmentos produtivos”, explica Miguel Torres.

Este programa já foi utilizado com sucesso em outros países e aqui no Brasil poderá contribuir no enfrentamento da atual estagnação econômica ao recuperar postos de trabalho, fortalecer a indústria, reduzir gastos de energia usada para produção de metal, beneficiar a mobilidade urbana, reduzir acidentes e a emissão de poluentes.

“O setor automotivo é o maior do Brasil. Tudo o que acontece nele impacta sobre outros setores. A Renovação da Frota teria, então, efeito não só neste setor, mas em toda a cadeia econômica, causando um grande impacto no PIB (soma das riquezas do País), gerando consumo, vendas, produção e mais empregos”, explica Miguel Torres.

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Desenvolvimento – Outras importantes propostas estão no documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, feito em parceria com os empresários que têm compromisso com a produção, contemplando a seguinte agenda:

1 – Retomar rapidamente o investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la, bem como criando ambiente regulatório que garanta segurança jurídica.

2 – Retomar e ampliar os investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial na Petrobras.

3 – Destravar o setor de construção, utilizando instrumentos institucionais adequados que garantam a penalização dos responsáveis e a segurança jurídica das empresas, com a manutenção da atividade produtiva e dos empregos.

4 – Criar condições para o aumento da produção e das exportações da indústria de transformação.

5 – Priorizar a adoção de políticas de incentivo e sustentabilidade do setor produtivo (agricultura, indústria, comércio e serviços), de adensamento das cadeias produtivas e de reindustrialização do país, com investimentos e contrapartidas sociais e ambientais.

6 – Ampliar, em condições emergenciais, o financiamento de capital de giro para as empresas.

7 – Adotar políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, de emprego, renda e direitos sociais.