Os trabalhadores da fabricante de trens Alstom, na zona oeste da capital, decidiram, em assembleia nesta segunda-feira, voltar ao trabalho, obedecendo determinação do tribunal do trabalho, mas podem paralisar as atividades novamente, se a empresa não cumprir com o compromisso assumido, em audiência no TRT, de incorporar hospitais, clínicas e laboratórios de qualidade ao novo convênio médico e elaborar um plano de cargos e salários.
Segundo o diretor Erlon, que comandou a assembleia ao lado do secretário-geral do Sindicato, Arakém, e equipe, os trabalhadores não ficaram satisfeitos com a decisão da Justiça, mas voltaram ao trabalho para não caracterizarem desobediência. Em relação às nove demissões, que inclui trabalhadores doentes, Erlon criticou a posição do juiz, que não quis discutir o caso e disse que numa empresa com cerca de 1.500 funcionários, demitir 10 ou 15 por mês é normal. O tribunal deu estabilidade no emprego até o final de setembro e, em função dessa decisão, as dispensas estão suspensas.
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