Novo IOF é resposta à injeção do BCE

Por De São Paulo e Brasília

Ao estender o IOF de 6% para empréstimos externos de até três anos, ontem, o governo agiu preventivamente em relação à forte liquidez injetada pelo Banco Central Europeu (BCE) na véspera e que tem tudo para intensificar o apetite por ativos de maior risco, brasileiros entre eles. De pouco impacto prático, a medida mandou ao mercado um sinal de que o governo está muito incomodado com a apreciação do real e deixou no ar a impressão de que novas iniciativas podem ser adotadas.