Presidente da Força Sindical volta encantado com condições trabalhistas da China

EXPRESSO

Para Miguel Torres, que esteve uma semana por lá, direitos dos trabalhadores chineses estão mais avançados que dos brasileiros

NONATO VIEGAS

Mi-epoca.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical (Foto: Reprodução /Facebook)

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, voltou encantado da China – onde esteve durante toda a semana passada. Cita o que considera avanços dos direitos trabalhistas maiores que os dos brasileiros. “A jornada de trabalho é de 40 horas semanais desde 2011 e a lei não permite mais de 3 horas extras por dia”, diz. “Em dias de semana é de 150% (a hora extra); nos sábados e domingos, 200%; e nos feriados, 300%.”

Torres afirma que há pisos regionais de salário. “Nossa viagem foi importante, porque o empresariado vende a ideia de que os trabalhadores chineses são semiescravos. Não são mais”, diz. Numa montadora de veículos visitada por ele, o salário médio era de 800 dólares (pouco mais de R$ 3 mil). Apesar da empolgação, Torres diz ter visitado apenas grandes cidades, como Pequim e Xangai.

Outra política que deixou Torres encantando é o Comitê de Resolução de Conflito do governo chinês. Nele, além do representante governamental, há quem represente o interesse dos trabalhadores e do empresário. “A taxa de resolução de conflitos é de mais de 80%.”