“Duas quedas seguidas do PIB brasileiro, no 1º e no 2º trimestres deste ano (-0,2 e -0,6), colocaram nossa economia, segundo economistas, em estado de “recessão técnica”. Ou seja: um “pisca alerta” foi ligado sinalizando que a política econômica do governo segue equivocada e que, se não forem criados mecanismos capazes de deter essa derrocada econômica, o Brasil seguirá, a passos largos, rumo a lugar nenhum.
Esses índices negativos, resultantes do incentivo às importações em detrimento da nossa indústria, dos juros altos, do aumento do desemprego, da queda da produção e do consumo, além de confirmar o que já sabíamos, e para o que nos cansamos de advertir o governo, ainda serviu para colocar o Brasil na “lanterninha” do Brics, sigla do bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Mas, em vez de buscar caminhos viáveis para frear a recessão, o governo prefere culpar a Copa, a seca e o fraco cenário internacional pelo resultado negativo da nossa economia.
Sem uma política voltada para o desenvolvimento e para a geração de empregos, com medidas como uma queda robusta dos juros, o fortalecimento do mercado interno, distribuição de renda e investimentos em políticas sociais, o Brasil não vai deslanchar, e nós continuaremos caminhando para o vazio”.