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Reforma da Previdência: Sindicalistas se reúnem hoje com o presidente da Câmara

Fonte: Força Sindical

Dirigentes sindicais estarão com parlamentares para que modifiquem  a proposta do  governo

As centrais sindicais resolveram intensificar sua mobilização para impedir a supressão de direitos dos trabalhadores brasileiros. Hoje, dia 21, representantes da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CGTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas estarão no Congresso Nacional, em Brasília, pressionando os parlamentares para aprovar as reivindicações da classe trabalhadora. Os dirigentes sindicais vão entregar um documento mostrando porque a PEC do governo, prejudicial ao conjunto dos trabalhadores, não deve ser aprovada.

Hoje, às 15 horas, as centrais sindicais estarão no Congresso, conversando com o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, para pressionar e sensibilizá-lo, assim como a outros deputados, para que abracem a causa dos trabalhadores e atendam seus legítimos anseios. A reforma da Previdência Social, se aprovada  como deseja o governo, vai  prejudicar muito os trabalhadores. O motivo alegado pelo governo é o déficit da Previdência, que também não foi provocado pelos trabalhadores.

“A reforma do jeito que está não vai passar”, declarou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo Solidariedade-SP, assim que a PEC 287 (Proposta de Emenda Constitucional) foi enviada ao Congresso Nacional.

Paulinho e Adalberto Galvão, Bebeto (PSB-BA), além de outros parlamentares, apresentaram uma Emenda, que tem a assinatura de 250 parlamentares,  alterando os pontos centrais da PEC 287, como idade mínima de aposentadoria e regra de transição. “A meta”, garantiu o deputado Paulinho, “é superar a casa das trezentas assinaturas”. Para aprovar no plenário serão necessários 308 votos.
Conforme a Emenda do deputado Paulinho, quem ingressar no mercado de trabalho após a promulgação da reforma da Previdência terá de cumprir idades mínimas de sessenta anos (homens) e 58 (mulheres). Aqueles que já estão trabalhando teriam de pagar um pedágio de 30% sobre o tempo que falta para a aposentadoria, de acordo com as regras atuais.

A PEC do governo estabelece idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, e como regra de transição, para homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45, com pedágio de 50% sobre o tempo restante para a aposentadoria.