Sindicato faz paralisações em 40 empresas nesta 5ª feira

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes realiza nesta quinta-feira, dia 18/4, assembleias em 40 empresas da base, para exigir do governo federal abertura de negociações sobre a Pauta Trabalhista. O documento foi entregue à presidente Dilma, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, no dia 6 de março passado, por ocasião da 7ª Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, organizada pelas centrais Força Sindical, CUT, CGT, UGT, CGTB e Nova Central Sindical.

Será um movimento conjunto com os metalúrgicos do ABC, que também vão fazer manifestações.

“Ouvimos o discurso de que seria criada uma comissão para dar encaminhamento às reivindicações apresentadas, mas até agora nada aconteceu. Estamos mobilizando os trabalhadores nas fábricas para mostrar que estamos atentos e pressionar pela abertura de negociações”, afirma o presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Miguel Torres.

ENDEREÇOS – Miguel Torres participará de duas assembleias: Às 6h, na Máquinas Piratininga (grupo Delga), na rua José Antonio Valadares, 23, Vila Liviero, zona sul da capital. Depois, às 7h, na Redecar, na Avenida Carioca, 225, Vila Carioca, zona leste da capital.

Algumas outras empresas onde haverá assembleia:

Zona Oeste
Voith  –7h30
Rua Friedrich Von Voith, 825 – Jaraguá

Amplicabos – 6h
Av. Jornalista Paulo Zingg, 964 – Jardim Jaraguá

Zona Sul
Yale La Fonte – 7h
Rua Augusto Ferreira de Moraes, 618 – Socorro

Metalzul – 6h
Rua das Belezas, 751 – Vila das Belezas

C.B.E Bandeirantes – 14h
Rua America Central, 55 – Santo Amaro

Accrox – 7h
Rua das Baiadeiras, 202 – Jurubatuba

Zona Leste
Walma – 7h30
Rua São Leopoldo, 749 – Belém

Zona Norte
Assembler – 7h
Rua Jamblico, 37 – Casa Verde Alta

Mogi das Cruzes-
Tecnocurva – 6h
Rua Tte Onofre Rodrigues de Aguiar, 1500 – Vila Industrial

Tubopeças – 7h
Rua Alcides da Silva, 208 – César de Souza

BANDEIRAS DE LUTA – fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salário; destinação de 10% do PIB para a educação e de 10% para a saúde, reforma agrária com assentamentos; ratificação das convenções 158 (contra a demissão imotivada) e 151 (direito de negociação e greve do funcionalismo público) da OIT, política de valorização das aposentadorias.