FONTE: Assessoria de imprensa do Sintraconst-Rio
Com sindicalistas acampados em frente ao Congresso Nacional, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados suspendeu novamente, nesta quarta-feira (4 de setembro), a votação do Projeto de Lei 4330/2004, que rasga a CLT, ampliando a terceirização do trabalho.
Foi mais uma batalha vencida pelos trabalhadores na guerra contra a precarização e pela preservação dos seus direitos.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst-Rio) compareceram em Brasília, junto à Força Sindical e outras centrais e sindicatos, para fortalecer a pressão sobre os parlamentares.
“As construtoras, que deveriam construir, terceirizam mais de 90% da mão de obra. Quando fazem isso, vêm os problemas consequentes da terceirização, e o trabalhador é penalizado”, expõe o presidente do Sintracosnt-Rio, Carlos Antonio, apontando os danos da terceirização no setor da Construção Civil.
Ele esteve nesta semana no Congresso, junto a David de Souza, diretor do Sindicato, e o assessor Joadil Júnior.
O Projeto de Lei 4330/2004 busca liberar a terceirização para todas as atividades das empresas — criando categorias secundárias de empregados.
Na última quarta-feira (4 de setembro), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, informou que uma comissão geral vai discutir no dia 18 de setembro a melhor saída para a votação do projeto. A decisão foi tomada após reunião com sindicalistas e parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Até a realização da comissão geral, ficará suspenso o requerimento de urgência e a proposta não será avocada para votação em Plenário.