Paulo Segura José Porfírio, Elza Pereira, Tadeu Morais e Pereira conduzem assembleia na Acument |
A ampliação da jornada de trabalho de 40h para 44h e a não negociação da PLR de 2011 levaram os trabalhadores metalúrgicos da Acument do Brasil Sistema de Fixadores S/A, na zona oeste da capital, a entrar em greve. A paralisação começou ontem, terça-feira, dia 13.
Os trabalhadores aguardam o resultado da audiência de conciliação, marcada para hoje, às 14h, no Tribunal Regional do Trabalho, para decidir os rumos do movimento. Segundo José Porfírio, coordenador do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que acompanha o movimento, em assembleia hoje pela manhã, os trabalhadores decidiram que se a decisão do tribunal não for favorável a eles, a greve será mantida.
Mudança – A Acument está mudando suas instalações para Atibaia, para onde já transferiu cerca de 200 dos seus 500 funcionários, e quer estabelecer a jornada no local em 44 horas. Há dez anos, a jornada na fábrica é de 40h.
A carta de greve foi entregue à empresa no dia 8 passado, junto com uma pauta, na qual os trabalhadores reivindicam, também, estabilidade para a comissão de fábrica e manutenção de todos os benefícios – cesta básica, convênio médico, refeitório, transporte e a cooperativa dos funcionários.
A diretora financeira, Elza Costa Pereira, que participou da assembleia de hoje, manifestou todo apoio da direção do SIndicato aos trabalhadores. “Não vamos arredar pé enquanto a empresa não garantir a manutenção dos direitos dos trabalhadores”, afirmou. Os vice-presidentes Eufrozino Pereira e Tadeu Morais também estiveram com os trabalhadores e apoiam a greve.
Iugo Koyama José Porfírio, em assembleia anterior, no dia 8 de abril
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