Trabalhadores da GM rejeitam proposta e ameaçam greve

Jonny Ueda

Trabalhadores estão mobilizados

Em assembleia nesta quinta-feira (31), os trabalhadores da General Motors de Mogi das Cruzes rejeitaram mais uma proposta salarial da empresa e ameaçam entrar em greve na semana que vem se a proposta não for melhorada. Segundo o diretor do Sindicato Sílvio Bernardo, a empresa não abre mão de fazer um acordo salarial com validade de três anos e com reajuste apenas com base na inflação, sem aumento real; quer reduzir o piso salarial, atualmente de R$ 1.540,00, para R$ 1.416,00; não aceita reduzir a jornada de trabalho, que hoje é de 42h semanais, sendo que nas plantas de São Caetano e São José dos Campos é de 40h; quer reajustar o valor da refeição e do transporte pago pelos trabalhadores.
“Se não tivermos uma nova proposta satisfatória, na segunda-feira vamos entregar a carta de greve dando prazo de 72 horas para um acordo”, informa o diretor.
Na próxima segunda-feira, 4 de novembro, será realizada nova assembleia, às 15h30, com os dois turnos da fábrica para deliberar os rumos do movimento.