Trabalhadores em greve na Knorr Bremse

Iugo Koyama

Assembleia em 7 de maio

Iugo Koyama

Diretores David, Pereira, Lourival e o secretário-geral Arakém (ao microfone)

Diante do anúncio de mudança da Knorr Bremse para o interior (Itupeva), os 800 trabalhadores, mobilizados com o Sindicato, recusaram o pacote oferecido pela empresa e entraram em greve na segunda-feira, dia 3 de maio. A empresa quer levar a maioria dos funcionários e ofereceu dois anos de garantia de emprego e salário, dois anos de transporte fretado, manutenção de todos os benefícios já oferecidos – jornada de 40h semanais, restaurante, tíquete refeição, plano de cargos e salários –, R$ 4 mil de ajuda aluguel para os que se mudarem para Itupeva, seguro aluguel por um ano, ajuda de custo para a mudança de 1,5 salário, em duas parcelas, convênio médico e assistência odontológica.

Para os que não quiserem continuar na empresa, a Knorr abriu um PDV (Plano de Demissão Voluntária) oferecendo 1,5 salário a mais, mais 10% por ano trabalhado, limitado a dois salários, 12 meses de convênio médico e odontológico e tíquete alimentação.

Segundo o secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, os trabalhadores querem um pacote melhor, com três anos de estabilidade no emprego e R$ 6 mil de ajuda aluguel, para os que acompanharem a empresa; e 1,5 salário mais 20% para os que aderirem ao PDV. “Por isso a greve continua”, afirma.

O diretor do Sindicato Lourival informa que o Tribunal Regional do Trabalho marcou audiência de conciliação para a próxima quinta-feira (10) para tratar da questão.

A assembleia desta terça-feira contou com o apoio dos diretores David, Pereira e Cláudio Prado, que também é vereador de São Paulo.

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