O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) promete parar obras da capital paulista com uma greve de advertência dia 26 de abril. A mobilização da categoria, além de buscar uma solução que destrave as negociações salariais (data-base 1º de maio), pretende denunciar o aumento alarmante nos acidentes de trabalho fatais no setor.
O presidente do Sindicato, Antonio de Sousa Ramalho, afirma que o Ministério do Trabalho está paralisado diante desse drama dos trabalhadores, devido à falta de estrutura. “O órgão está sucateado, com falta de pessoal especializada para fiscalização e desprovido de uma política de cursos de qualificação profissional”, diz.
Acordo coletivo – Segundo Ramalho, os trabalhadores do setor também estão insatisfeitos com o andamento das negociações do acordo coletivo, que estão engessadas pela intransigência patronal. “Após várias rodadas, o sindicato patronal não apresentou nada de prático até agora. A greve servirá para dar um basta a esse estado de coisas. Vamos dar um prazo até 10 de maio para que uma contraproposta digna seja apresentada”, frisa.
Mais informações: www.sintraconsp.org.br