Trabalhadores protestam em São Paulo contra protecionismo de Trump

Centrais sindicais e entidades internacionais protestam contra o protecionismo de Trump em ato realizado em frente ao consulado dos EUA, em SP

Trabalhadores protestam contra protecionismo de Trump em SP

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Nesta sexta-feira (1º), centrais sindicais organizaram um protesto unificado em frente ao consulado dos Estados Unidos, em São Paulo, contra o protecionismo de Donald Trump.

A manifestação reuniu Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB, Nova Central, Pública Central, Intersindical e CSP-Conlutas, que denunciaram ataques à soberania econômica do Brasil.

Além disso, a entidade internacional AFL-CIO, maior central sindical dos Estados Unidos, expressou solidariedade e apoiou o ato das centrais sindicais.

Durante o protesto, os manifestantes exibiram faixas e cartazes, exigindo respeito à soberania, aos empregos e à indústria nacional brasileira.

Com isso, as centrais denunciaram as consequências negativas do protecionismo norte-americano, que agrava desigualdades e prejudica exportações de países em desenvolvimento.

Juruna: Quando os trabalhadores se unem internacionalmente, mostramos força diante de decisões injustas

Nota das centrais sindicais

Em nota conjunta, as centrais afirmaram: “A soberania se defende com trabalho digno, produção nacional forte e relações internacionais justas e equilibradas.”

Além disso, os organizadores enfatizaram que as ações unilaterais dos EUA violam acordos multilaterais e comprometem a autonomia de países em desenvolvimento.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), enfatizou que o Brasil precisa se proteger de interferências externas que enfraquecem a economia e precarizam o trabalho no Brasil.

“Não podemos aceitar políticas que comprometem nossa soberania e penalizam os trabalhadores com desemprego e desigualdade”, afirmou João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical.

Certamente, o protesto reforçou a solidariedade internacional e destacou a urgência de construir um comércio global mais justo, inclusivo e democrático.

matéria publicada originalmente no site Rádio Peão Brasil