Diante da intransigência do Governo, o movimento sindical brasileiro entrou na briga pelo reajuste decente do salário mínimo.
O governo propõe um Mínimo no valor de R$ 545, enquanto os trabalhadores exigem R$ 580, para que seja incorporado um aumento real e se dê um passo adiante para se estabelecer uma política de valorização permanente do Piso Nacional.
Evidente que esses valores ainda não são suficientes, no entanto, garantir os R$ 580 representa um avanço para milhões de brasileiros, trabalhadores e aposentados que lutam diariamente por condições mais dignas de vida.
Um aumento decente para o Mínimo garante maior distribuição de renda aos brasileiros e favorece também a Economia do país, com milhões sendo injetados no mercado.
Outra bandeira do movimento sindical é para que o governo reajuste a tabela do Imposto de Renda da pessoa física para 6,46%, evitando assim, que os reajustes conquistados sejam suprimidos.
Durante a campanha, a Presidente Dilma firmou compromisso em sua campanha por uma valorização do Salário Mínimo. Agora que esta no poder é a hora de fazer valer sua postura de comprometimento com os menos favorecidos.
Exigimos um Mínimo de decência por parte dos representantes do governo.
Cláudio Magrão é presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo