O presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, participou na Venezuela, com o presidente da CUT, Sérgio Nobre, de um encontro com Carlos Ron, presidente do Instituto Simón Bolívar para a Paz a a Solidaridade entre os Povos.
Em sua fala, Miguel Torres destacou a importância da unidade das centrais sindicais brasileiras. “Temos uma pauta que unifica a nossa luta, unidade que vem de alguns anos, mas que foi intensificada e fortalecida para enfrentar a pandemia do coronavírus”.
Miguel Torres lembrou que, desde o início da crise sanitária da covid-19, as centrais sindicais deram um passo à frente e elaboraram um documento muito forte de enfrentamento à pandemia, que foi entregue ao parlamento e às autoridades. “Entregamos um plano que propunha o auxílio emergencial de R$ 600, um programa de proteção do emprego (porque sabíamos que viriam muitas demissões), a valorização do Sistema Único de Saúde, que o governo, aliás, até 2019, queria extinguir, e chamamos a sociedade a participar dessa luta. A pressão das centrais, do movimento sindical venceu essa batalha do auxílio, que, se dependesse do governo Bolsonaro, teria sido de apenas R$ 200”, disse.
“Com essas ações solidárias entre trabalhadores venezuelanos e brasileiros, podemos mostrar ao mundo que a solidariedade sindical é muito importante nesses momentos e quando há uma crise mundial, como a deflagrada pela pandemia. “A única coisa que nos une para avançar é a solidariedade”, disse o presidente da Força.
Textos selecionados pela jornalista Vanilda Oliveira do seguinte vídeo:
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