UNIDOS PELA VALORIZAÇÃO DA INDÚSTRIA: QUEREMOS A NOSSA PARTE!

Panfletagem na Belgo Bekaert Bridon/Cimaf pelo fortalecimento da indústria siderúrgica

UNIDOS PELA VALORIZAÇÃO DA INDÚSTRIA: QUEREMOS A NOSSA PARTE!

Diante do novo cenário político nacional, com a eleição de Lula e o chamado para a discussão com diversos atores sobre a política de desenvolvimento industrial que reposicione o país com protagonismo no cenário regional e global, a CNM/CUT e CNTM/Força Sindical, que juntas representam aproximadamente 1,5 milhões de trabalhadores (as), apresentam sua proposta de valorização da indústria siderúrgica brasileira, com geração de postos de trabalho decente.

Esta conjuntura promissora tem impactado positivamente a produção e a geração de lucro em empresas siderúrgicas que operam no Brasil, conforme dados divulgados recentemente pelo próprio IABR. Sabemos que siderúrgicas não são instituições de especulação financeira, são indústrias que transformam e vendem aço, ou seja, não haveria lucro sem a força de trabalho, sem o empenho coletivo de trabalhadores e trabalhadoras brasileiros (as).

Portanto, reivindicamos diálogo com esta instituição para que a voz e as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicos (as) sejam consideradas!

Entregaremos um documento ao IABR com as diretrizes construídas pelas duas Confederações aqui representadas e que visam o fortalecimento da indústria siderúrgica nacional, o cumprimento de indicadores de sustentabilidade e a geração de postos de trabalho decente. Não há indústria sem trabalhadores (as)! Entre os principais pontos elencados, reivindicamos:

  1. Constituição de um comitê com a participação de Governo, trabalhadores e empresários para construir políticas de valorização à indústria siderúrgica e do trabalho e apoio à Frente Parlamentar do Aço, em construção no Congresso;
  2. Fim das práticas antisindicais, respeito à organização sindical e à representatividade de trabalhadores em todos os níveis;
  3. Valorização e respeito ao processo de negociações coletivas e reajuste real de salário;
  4. PLR justa, com metas claras, possíveis de serem atingidas e com respeito ao processo de negociação e considerando a participação dos sindicatos;
  5. Condições de trabalho seguras que reduzam o alto índice de acidentes e adoecimento dos (as) trabalhadores (as) e proteção ao meio ambiente;
  6. Uma transição justa negociada que garanta uma indústria de baixo carbono.

Panfleto em pdf