Foto de Antônio Assis
“O valor do salário mínimo de R$ 545,00, aprovado pelo Congresso Nacional, além de não ser aquilo que reivindicávamos (inicialmente R$ 580,00 e depois R$ 560,00), está ainda muito longe do valor que o Dieese estipula como necessário para atender as necessidades vitais básicas de um trabalhador e sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Infelizmente, prevaleceu a estreita fórmula matemática e faltou sensibilidade para entender o grande alcance social de um reajuste maior para o salário mínimo.
Mas vamos em frente, pois temos uma extensa pauta de reivindicações em defesa da classe trabalhadora como a correção da tabela do Imposto de Renda, um reajuste justo para as aposentadorias, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada, o trabalho decente e o fim das demissões imotivadas, entre tantas outras. Devemos, portanto, continuar mobilizados para cobrar dos governos e dos parlamentares ações e políticas compromissadas com o desenvolvimento econômico, com distribuição de renda, geração de emprego e inclusão social no Brasil”.
Clementino Vieira
Presidente da CNTM
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