Com a aprovação da “reforma” trabalhista, na noite de 26 de abril de 2017, a Câmara dos Deputados e o “desgoverno” Temer concretizam mais um capítulo da trama golpista contra os trabalhadores e o movimento sindical brasileiro.
Estão destruindo a democracia, os direitos sociais e as conquistas sindicais, trabalhistas e históricas do povo brasileiro. Mentem, com o apoio da grande mídia, que a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) está defasada e impede a geração de emprego.
Faremos agora o possível para que o Senado Federal cumpra o seu papel de “Casa do Povo” e não aprove uma “reforma” que, além de desestabilizar as relações de trabalho, é um verdadeiro crime contra a Nação brasileira e um presente para os banqueiros e empresários gananciosos, que só visam o lucro a partir da exploração extrema do ser humano.
Pare – na greve geral desta sexta, 28 de Abril, em todo o País, daremos uma resposta à altura a esta “reforma” trabalhista e às demais agressões (congelamento dos investimentos em saúde e educação, terceirização e “reforma” da Previdência), mostrando a insatisfação popular e total repúdio aos golpes baixos da elite predatória que destila maldades e cria um desnecessário caos social no País.
Nós, pessoas do bem, conscientes de nossa cidadania, queremos mudar o rumo desta história macabra e vamos conseguir, com uma grande greve geral nesta sexta, 28 de Abril, contra as “reformas” e em defesa do movimento sindical, dos direitos da classe trabalhadora e de um Brasil justo, desenvolvido, soberano e solidário.
Miguel Torres
presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical