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Vargas Neto aponta os pilares da ação sindical em época de crise

260Agência Sindical

Experiente e qualificado consultor sindical, João Guilherme Vargas Neto acaba de publicar artigo – “Resistência, representação e unidade” – em que aponta três pilares da ação sindical para uma época de crise.

A Agência Sindical, que publicou o artigo, quis aprofundar os temas abordados e ouviu Vargas Neto nesta quarta (9). “Penso não haver uma quarta variante. Entendo que os três pontos formam um todo coerente”, argumenta.

A resistência, diz o consultor, é da essência da ação sindical. “Sindicalismo e resistência andam juntos”, diz. Para ele, a ideia de resistir pressupõe disposição de agir, dialogar e buscar saídas. Evidente, ele diz, que não se pode resistir a tudo. “Mas a aceitação da crise já traz a ideia de não se resistir a nada”, completa.

O consultor aponta a representatividade como segundo pilar. “Precisa ir ao encontro da base, com ações, sindicalização e iniciativas pró-trabalhadores. Nem sempre será possível conquistar o que se busca. Mas, se eu busco aumento real e obtenho reposição das perdas, já é uma ação que valoriza a representatividade”.

Nesse sentido, Vargas Neto orienta que a imprensa sindical repercuta a posição dos trabalhadores. Sem prejuízo da fala dos dirigentes, ele indica que deve ser aberto mais espaço ao trabalhador representado.
Como terceiro esteio da ação sindical, o consultor ressalta a unidade de ação.

Ele recomenda: “Unidade que some as direções, os ativistas, a imprensa sindical, e os próprios serviços do Sindicato aos sócios e à categoria”. Nada de divisões artificiais, alerta.

Para o consultor, o foco nessas três variáveis fecha a equação da ação sindical em tempos de crise. Seu texto cita Simon Bolívar: “pulso firme e tato delicado”.