Sindicato vai atrás das empresas que não depositam FGTS
O Sindicato começou uma ofensiva em cima das empresas que não depositam o Fundo de Garantia dos funcionários. O objetivo é conscientizar os trabalhadores sobre a importância de acompanhar os saldos das suas contas para verificar se a empresa está fazendo os depósitos e alertar que, agora, o prazo para entrar com ação de cobrança desses atrasados caiu para cinco anos.
“Isso significa que os trabalhadores não terão mais como recuperar os depósitos não efetuados há mais de cinco anos”, lembra o presidente do Sindicato, Miguel Torres.
Esse prazo foi definido pelo Supremo Tribunal Federal, que entendeu que o FGTS é um direito trabalhista como os demais. O trabalhador tem até dois anos após a demissão para entrar com ação judicial cobrando direitos dos últimos cinco anos. Até então, o trabalhador podia cobrar depósitos do FGTS dos últimos 30 anos.
Na terça-feira (26), a equipe do diretor Erlon Lorentz esteve na Unixtron, na zona oeste, conversando com as trabalhadoras sobre a importância de elas entrarem com ação judicial para cobrar o Fundo de Garantia que a empresa não vem depositando.
