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Metalúrgicos aprovam mais pressão contra as reformas e ocupar Brasília novamente

Assembleia aprova propostas – Foto Paulo Segura

Cerca de mil metalúrgicos ativistas, delegados sindicais e sindicalizados participaram da assembleia encerrada agora à noite, no Sindicato, e aprovaram proposta da diretoria de fazer novas ações contra as reformas trabalhistas e previdenciárias do governo. Entre as propostas aprovadas estão a convocação de nova greve geral e uma nova Marcha em Brasília.

A assembleia reuniu trabalhadores que participaram da Marcha em Brasília, no dia 24 de maio, e teve como objetivo fazer uma avaliação da marcha, manter a mobilização e a continuidade das manifestações em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários.

“As reformas do governo são um atraso, por isso, temos que nos manter mobilizados, temos que estar em constante vigilância”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM, Miguel Torres.

Segundo ele, “a luta é feita de momento e ocasião e temos que estar preparados. A Marcha em Brasília foi uma experiência de resistência, para garantir o futuro dos nossos filhos e das novas gerações, como os companheiros de cem anos atrás, que fizeram a greve geral de 1917 contra a exploração e por melhores condições de trabalho.”

O presidente propôs realizar assembleias gerais uma vez por mês, para manter a categoria informada e também ouvir suas propostas de mobilização, e pediu que todos assumissem o compromisso de ajudar a aumentar o número de sindicalizados. “Isso faz o sindicato mais forte e respeitado e para termos mais força na luta”, disse Miguel Torres.

O deputado federal Paulinho da Força disse que nunca viu uma “armação tão grande contra os trabalhadores, da elite brasileira, que quer tirar o País da crise fazendo com que apenas os trabalhadores paguem a conta”.

Paulinho falou da dificuldade das negociações no Congresso Nacional e defendeu uma nova paralisação geral no final de junho ou uma nova ocupação de Brasília. “É hora de pressionar e ficar acampado em volta de Brasília”, afirmou. Os trabalhadores aplaudiram.

Seis trabalhadores também subiram na tribuna, deram o seu recado e defenderam que a luta em defesa dos direitos tem que continuar. Eles parabenizaram o presidente Miguel Torres por sua liderança e trabalho incansável e também toda a diretoria e assessoria atuante.

Além do secretário-geral, Arakém, da diretora financeira, Elza Costa, de toda a diretoria e assessoria, a assembleia contou com a presença do companheiro Narciso, diretor do Sindicato dos Metroviários; de Carlos Lacerda, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho; Juruna, secretário-geral da Força.

Foto Jaelcio Santana