É o menor nível desde fevereiro; em setembro, taxa foi de 10,9%.
Número de desempregados ficou em 2,4 milhões, 80 mil a menos.
Do G1, com informações do Valor Online
Taxa de desemprego em outubro |
|
Região |
Taxa (%) |
Total (7 regiões) |
10,5 |
Distrito Federal |
11,4 |
Belo Horizonte |
5,1 |
Fortaleza |
7,9 |
Porto Alegre |
7,0 |
Recife |
12,2 |
Salvador |
18,6 |
São Paulo |
10,9 |
Fonte: Dieese/Seade |
A taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas do país caiu para 10,5% em outubro, ante 10,9% em setembro, aponta nesta quarta-feira (28) a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10%.
Trata-se da segunda queda mensal seguida. Em agosto, a taxa foi de 11,1%. A taxa de outubro é a menor desde fevereiro, quando ficou em 10,1%.
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.
O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,4 milhões de pessoas, 80 mil a menos que em setembro. A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 37,1 milhões de pessoas, 60 mil a mais que em setembro.
Na passagem de setembro para outubro, o desemprego diminuiu em São Paulo (de 11,3% para 10,9%), no Distrito Federal (de 11,9% para 11,4%), Fortaleza (de 8,7% para 7,9%), Recife (de 12,6% para 12,2%) e em Salvador (de 19% para 18,6%)
Por outro lado, o desemprego aumentou em Porto Alegre (de 6,9% para 7,0%) e ficou estável em Belo Horizonte, em 5,1%.
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Setores
Na comparação de outubro com setembro, o setor que mais contratou foi a indústria, com saldo de 74 mil vagas abertas. O setor de comércio e reparação de veículos abriu saldo de 43 mil vagas. Os setores de serviços e construção fecharam 25 mil e 2 mil vagas, respectivamente, relativa estabilidade.
Renda
Em setembro, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados subiu 1,4%, para R$ 1.546, em relação a agosto. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.578, alta também de 1,4% ante agosto.
Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Na comparação com setembro do ano passado, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 5% e o dos assalariados aumentou 3,0%.
A massa de rendimentos dos ocupados nas sete regiões cresceu 1,6% em setembro ante agosto, e a massa dos assalariados subiu 2%. Ante setembro do ano passado, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 7,3%, e a dos assalariados subiu 5,1%.