Força Sindical presente no G20 Social

Unindo forças contra a fome, a pobreza e as desigualdades. Saiba mais sobre a participação dos trabalhadores nesse evento histórico.

Trecho do discurso de Miguel Torres

Pela primeira vez na história da Cúpula de Líderes do G20, representantes da sociedade civil serão ouvidos e elaborarão um documento com diretrizes para o combate à fome, à pobreza e às desigualdades, às mudanças climáticas e à transição energética.A Cúpula do G20 Social, que antecede o encontro dos Chefes de Estado, será realizada de hoje (14) até sábado (16). Dirigentes da Força Sindical vão participar como representantes dos trabalhadores.A Cúpula do G20 Social foi proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o Brasil assumiu a presidência do Grupo. O objetivo é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20. O evento acontece na região central da cidade, entre a Praça Mauá e o Boulevard Olímpico.Treze grupos de engajamento fazem parte do G20 Social. Nos três dias de plenária, os dirigentes sindicais que integram o Labour20 (Trabalhadores dos países integrantes do G20) vão debater a transformação no mercado de trabalho em um mundo digitalizado com guerras e conflitos sociais. O avanço da tecnologia e da inteligência artificial aumentou as desigualdades, principalmente em países mais pobres.As centrais sindicais buscam um caminho para a abertura de empregos decentes, com salários mínimos dignos, proteção social, igualdade e inclusão. A defesa da democracia é outro ponto da pauta trabalhista defendido pelos dirigentes sindicais.O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressalta que a ideia do governo Lula garantiu o G20 Social no próximo encontro dos chefe de estado que acontece na África do Sul, em 2025.

O sindicalista destaca que o foco deve ser a construção de um mundo mais inclusivo para todos. “Estamos vendo as transformações e temos que tomar medidas para s trabalhadores serem incluídos neste momento”, acrescentou o dirigente sindical.

Miguel defendeu que os representantes dos trabalhadores construam  uma proposta para que o presidente Lula se sinta fortalecido para bancar a pressão que o mercado está fazendo sobre ele.

“Nada mais propício que no G20 social possamos construir uma nota dando esse apoio. Essa é a única maneira de sairmos fortalecidos. Devemos resistir para que os direitos sociais não sejam atacados de uma hora para outra pelo mercado. Trazer de novo o pobre para o orçamento da união e não permitir que o mercado tire os vulneráveis desse processo de inclusão do presidente Lula”.

Saiba mais: Confira a programação da Força Sindical no G20