O mês de julho tem sido generoso para a luta dos trabalhadores.  A Força Sindical, as demais Centrais Sindicais e os movimentos populares e estudantis acabam de promover o ‘Dia Nacional de Luta’, que envolveu milhões de trabalhadores nos 26 Estados do País e no Distrito Federal.

O nosso objetivo foi pressionar o governo federal a receber o movimento sindical para negociar a pauta trabalhista, principalmente o fim do Fator Previdenciário, a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, e a extinção do projeto de lei que amplia a terceirização.

Cobramos do governo federal, também, o combate sistemático à inflação e que promova a redução dos juros. Dos deputados e senadores, queremos que aprovem os projetos que tratam dos direitos trabalhistas.

O dia 11 de julho marcou uma das maiores mobilizações da história do Brasil. Greves e passeatas foram realizadas, houve inúmeras e massivas manifestações de protesto nas capitais e grandes cidades. Rodovias federais e as estradas estaduais sofreram bloqueios. Por isso, entendemos que o dia de protesto superou as nossas expectativas, porque foi unitário, teve amplitude nacional e angariou a simpatia dos trabalhadores e da população. Demos um prazo ao governo: se continuar nos enrolando, vamos fazer paralisação nacional dia 30 de agosto.

Congresso

De 24 a 26 de julho, a Central vai passar por um dos momentos mais importante de sua atuação na cena política nacional.  Trata-se do 7º Congresso Nacional da Força Sindical, que será realizado na Praia Grande, na Baixada Santista.

Os cerca de 3.500 delegados, que estarão presentes ao evento, vão eleger a nova diretoria para os próximos quatro anos, defender a promoção de um desenvolvimento nacional, com soberania e valorização do trabalho. Vão tirar resoluções e definir formas de luta para garantir e ampliar direitos, gerar empregos e promover a cidadania.

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho
presidente da Força Sindical