Cesta básica aumenta em 14 capitaisCrédito: Divulgação
O conjunto dos gêneros alimentícios registrou alta em 14 das 18 capitais onde o DIEESE –
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa da
Cesta Básica de Alimentos. As maiores elevações foram apuradas em Natal (4,36%), Salvador
(4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). As retrações foram registradas em Porto
Alegre (-2,02%), Campo Grande (-0,96%), Florianópolis (-0,24%) e Aracaju (-0,06%).
O maior custo da cesta, em fevereiro, foi apurado em São Paulo (R$ 378,86), seguido de
Florianópolis (R$ 359,76) e Rio de Janeiro (R$ 357,27). Os menores valores médios foram
observados em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e Natal (R$ 289,65).
Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em
consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e a família dele com alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima
mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em fevereiro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.182,81, 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro, conforme
definição do governo federal. Em janeiro de 2015, o mínimo necessário era menor, equivalendo a
R$ 3.118,62, ou 3,96 vezes o piso vigente. Em fevereiro de 2014, o valor necessário para atender
às despesas de uma família chegava a R$ 2.778,63, ou 3,84 vezes o salário mínimo então em
vigor (R$ 724,00).