Depois de três dias de mobilização, os trabalhadores da No-Sag, na zona oeste, paralisaram as atividades nesta terça-feira (9), em protesto contra o calote da empresa em cima de 44 companheiros demitidos há mais de um mês e ainda não receberam as verbas rescisórias. A mobilização conta com participação dos demitidos.
O diretor sindical do setor, Porfírio, os trabalhadores estão passando necessidades e o que Sindicato entrou com pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho para tentar resolver a situação.
Durante a manifestação, pela manhã, na porta da empresa, apareceram cinco viaturas da política militar, que tentaram desarticular a ação sindical. Mas os diretores e assessores do sindicato mantiveram uma postura firme de apoio aos trabalhadores.
Segundo Porfírio, a empresa alega que não tem dinheiro pra pagar os trabalhadores, mas ele questiona? “Se não tem dinheiro, por que mandou embora?” O dirigente relata que há cerca de dois meses o dono da empresa faleceu e que a nova direção que assumiu o controle da empresa está fazendo esse estrago. “Nunca tivemos problemas antes, mesmo com dificuldades, ele honrava os compromissos e nunca demitiu assim”, disse Porfírio.
Nesta quarta-feira, às 7h, haverá nova assembleia na porta da empresa para discutir os rumos do movimento.
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