“Nosso objetivo será a luta para barrar as propostas de reformas trabalhista e previdenciária”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, sobre a participação da Central na Marcha a Brasília, que será realizada no próximo dia 24 em conjunto com as demais centrais – Nova Central, UGT, CTB, CUT, CSB, CGTB, Conlutas e Intersindical.
A meta é levar milhares de trabalhadores para demonstrar aos defensores das reformas que os trabalhadores precisam ser ouvidos e seus pleitos acatados.
A declaração de Paulinho foi feita durante a reunião da Operativa da Central, realizada na sexta-feira, dia 20, quando foram debatidos temas como a conjuntura nacional, as ações das centrais na luta contra as propostas das reformas trabalhista e previdenciária e a organização do 8º Congresso Nacional da Força Sindical, que será realizado nos dias 12, 13 e 14 de junho, em Praia Grande.
Paulinho e os dirigentes sindicais analisaram a situação política do País e decidiram manter o foco contra as propostas de reformas e as negociações com os parlamentares que são favoráveis às reivindicações dos trabalhadores.
A Força Sindical manterá a unidade das centrais sindicais e participará dos movimentos na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Vale lembrar a nota das centrais divulgada no dia 18: “qualquer solução democrática para a crise política e econômica nesta conjuntura passa pela construção de um amplo e democrático acordo nacional visando à defesa de nossa democracia e à construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional, tarefa que deve mobilizar a sociedade civil e suas mais importantes representações, os partidos políticos, as centrais sindicais e as demais organizações dos trabalhadores e representações patronais. Passa, ainda, pela reconstrução da legitimidade das instituições políticas da República, o que, no caso do Governo Federal e do Congresso Nacional, passa por realizar, no mais curto espaço de tempo exigido pela Constituição, eleições gerais e democráticas”.