A taxa de desocupação ainda é muito mais elevada entre pretos e pardos do que entre brancos, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segundo trimestre de 2018, a taxa de desemprego ficou em 9,9% entre os brancos, resultado inferior à taxa de 15,0% registrada entre pretos e de 14,4% entre os pardos. A taxa de desemprego média no País foi de 12,4% no período.
No início da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego média estava estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,7%; a dos pardos, 9,1%; e a dos brancos, 6,6%.
O contingente dos desocupados no Brasil no primeiro trimestre de 2012 era de 7,6 milhões de pessoas: os pardos representavam 48,9% dessa população, seguidos pelos brancos (40,2%) e pretos (10,2%).
No segundo trimestre de 2018, o total de desempregados subiu para 12,9 milhões de pessoas: a participação dos pardos cresceu para 52,3%; a dos brancos diminuiu para 35,0%; e a dos pretos aumentou para 11,8%.
Quanto à população fora da força de trabalho no segundo trimestre de 2018, os pardos eram 47,9%, seguidos pelos brancos (42,4%) e pelos pretos (8,5%).