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Centrais fazem ato pela democracia no Paraguai

Fotos Tiago Santana

Juruna e sindicalistas no ato em frente ao
consulado

As centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram na tarde desta segunda-feira (dia 25), ato pela democracia no Paraguai, em frente o consulado paraguaio em São Paulo. Na sexta-feira passada (22), o parlamento paraguaio cassou o mandato do presidente Fernando Lugo, em um processo rápido, que durou menos de 36 horas.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário geral da Força Sindical, lembrou que o movimento sindical brasileiro repudia o golpe que aconteceu no Paraguai. “Os trabalhadores do Brasil estão unidos na luta do povo paraguaio pela retomada da democracia no pais. Temos a visão de que o regime democrático deve prevalecer na América Latina”.


Arakém, dos metalúrgicos

O secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos SP, Jorge Carlos de Morais, Arakém, ressaltou o apoio dos trabalhadores metalúrgicos pela retomada da democracia no País. “Para que uma sociedade se fortaleça o regime democrático é o melhor caminho”.

Ivan Gonçalez, coordenador de Políticas da Confederação Sindical das Américas (CSA), afirmou que esse é um golpe orquestrado pela oligarquia paraguaia e que é inadmissível a continuidade desta situação. “Não podemos permitir que um presidente que tem o apoio popular seja deposto graças a um golpe”.

Lira Alli, representante do Levante Popular da Juventude, ressaltou que todo o apoio ao movimento em prol da democracia no país é bem-vinda. “Sabemos que o processo de impeachment que está acontecendo com o presidente Lugo nada mais é do que um golpe contra a democracia”.

Vale ressaltar que, pouco antes do ‘golpe’, na sexta-feira passada (dia 22), o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, divulgou uma nota à imprensa preocupado com o impeatchment que já se configurava.

“ É necessário que os governos, os movimentos sindical e social e as forças políticas democráticas paraguaias, brasileiras e sulamericanas se mobilizem, com base nas cláusulas democráticas das constituições da OEA e da UNASUL, para manter a democracia nos países latino-americanos. O mundo não aceita mais golpes de Estado”, divulgou Torres.