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Em 1953, 5 sindicatos paralisaram 300 mil


De São Paulo

Era quarta-feira, numa tarde tipicamente paulistana de céu nublado e com perspectivas de chuvas, que começou, em 18 de março de 1953, uma das mais famosas paralisações do país: a greve dos 300 mil. Naquela quarta-feira, cerca de 60 mil trabalhadores fizeram uma passeata da praça da Sé ao palácio de Campos Elíseos, então sede do governo do Estado, demandando reajustes reais nos salários. Sete dias depois, na quarta-feira 25 de março, o movimento atingiria seu ápice, quando cerca de 300 mil trabalhadores dos cinco maiores sindicatos de São Paulo – têxteis, metalúrgicos, vidraceiros, gráficos e marceneiros – paralisaram a capital. A greve acabaria apenas um mês depois, em 23 de abril, quando decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-2ª região) decidiu reajuste de 32% nos salários, além da recomposição da inflação.