Escreverei esta semana dois comentários. O de agora, antes da 7ª marcha das centrais sindicais unidas à Brasília e o de depois dela e da entrega da pauta à presidente Dilma, ao ministro Brizola Neto, aos presidentes da Câmara e do Senado e ao presidente do Supremo Tribunal Federal.
No balanço feito pelas centrais as cotas de participação estão sendo cumpridas e superadas. Várias entidades aproveitam-se do agrupamento em Brasília para também realizarem suas reuniões.
Tudo aponta para a vitória e o reforço do encaminhamento das onze reivindicações listadas no documento unitário.
Uma coisa já é certa. A presidente Dilma começou a ouvir os representantes das centrais, antes mesmo da marcha. Esta orientação correta, que atende a um pleito explícito e acalentado de todos os dirigentes, facilita o encaminhamento de soluções almejadas pelo movimento sindical e pelos trabalhadores, que são de interesse do Brasil.
Para realçar o protagonismo do movimento sindical proponho que avaliemos de maneira realista quais seriam as organizações sociais capazes de realizar – com êxito – o enorme esforço organizacional de deslocar de todos os quadrantes do Brasil 40 mil participantes, como as centrais sindicais unidas conseguirão no dia 6 de março. Seguramente, muito poucas: torcidas esportivas, algumas denominações religiosas, os camponeses da Conclat e do MST e quase ninguém mais. Viva o movimento sindical dos trabalhadores!
Por João Guilherme Vargas Netto
Consultor Sindical