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GM desrespeita liberdade sindical no Brasil

Nota das Centrais Sindicais:

Pela readmissão imediata dos dirigentes sindicais Mancha e Gilvan

As centrais sindicais brasileiras, representantes legítimas dos trabalhadores no país,
vêm manifestar sua contrariedade à atitude arbitrária e antissindical da General Motors
do Brasil (GM) ao demitir, recentemente, Luiz Carlos Prates, o Mancha, dirigente da
Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular CSP – Conlutas (planta
São José dos Campos) e Gilvan Miranda Landim, diretor do Sindicato dos
Metalúrgicos de São Caetano do Sul/SP.

Essa demissão viola frontalmente o artigo 8° da Constituição Federal, bem como a
Convenção 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), do qual o Brasil é
signatário, e garantem a liberdade e o direito à organização sindical.

Exigimos respeito ao direito de liberdade sindical, às convenções da OIT, o fim da
perseguição política e práticas antissindicais.

Nos solidarizamos com o companheiro Mancha, reivindicamos o imediato
cancelamento desta demissão e nos colocamos à disposição para intervir no sentido
de superação deste impasse.

São Paulo, 17 de novembro de 2022

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil)
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de
Trabalhadores)
Antônio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Atnágoras Lopes, Secretário executivo nacional da Central Sindical CSP-Conlutas
Nilza Pereira, Secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Emanuel Melato, Coordenador da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização
da Classe Trabalhadora
José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor