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Produzido pelo Centro de Memória Sindical, livro celebra os 90 anos do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, completados em 2022.
Uma trajetória marcada por lutas, conquistas e desafios no cenário trabalhista e industrial brasileiro. Fundado em 1932, o sindicato acompanhou e protagonizou momentos históricos decisivos para a classe operária, desde as primeiras greves por melhores condições de trabalho até os embates contemporâneos em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Por meio deste registro detalhado, resgatamos a importância da organização sindical na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, destacando a força e a resiliência dos metalúrgicos ao longo das décadas.
Esta obra não apenas revisita o passado, mas também aponta para o futuro, reafirmando o compromisso da entidade com a luta pelos direitos trabalhistas e pelo fortalecimento da indústria nacional.
1. Fundação e Contexto Histórico (1932)
O sindicato foi fundado em 27 de dezembro de 1932, no início do processo de industrialização do Brasil. Surgiu em um contexto de mudanças políticas e sociais no país, marcado pela Revolução Constitucionalista e pela ascensão do governo de Getúlio Vargas. Nos primeiros anos, as principais reivindicações eram a redução da jornada de trabalho, aumento salarial e melhores condições para os trabalhadores.
2. Crescimento e Organização Sindical
Ao longo das décadas de 1930 e 1940, o sindicato enfrentou repressões e intervenções governamentais, mas continuou se fortalecendo. Em 1941, foi lançado o jornal O Metalúrgico, importante veículo de comunicação da categoria. A sede própria foi inaugurada em 1954, na Rua do Carmo, consolidando a presença do sindicato na organização dos trabalhadores.
3. Mobilizações e Grandes Greves
Greve dos 300 mil (1953): marco na luta contra a carestia e por aumento salarial, levando ao reajuste de 32%.
Greve dos 400 mil (1957): mobilização massiva por reajustes salariais, enfrentando forte repressão policial.
Greves do final dos anos 1970: fortaleceram a resistência contra a ditadura e impulsionaram a reorganização sindical no país.
4. O Sindicato durante a Ditadura Militar (1964-1985)
Em 1964, sofreu nova intervenção após o golpe militar. Mesmo sob repressão, o sindicato articulou importantes ações, como o Movimento Intersindical Antiarrocho (MIA) e a participação nas greves de 1978 e 1979. Teve papel crucial na campanha das Diretas Já, em 1984.
5. Redemocratização e Novos Desafios
Nos anos 1990, participou da fundação da Força Sindical (1991) e das Marchas da Classe Trabalhadora. Enfrentou o impacto da desindustrialização e da terceirização, que afetaram a organização dos trabalhadores. A Reforma Trabalhista de 2017 representou um duro golpe ao movimento sindical, reduzindo receitas e enfraquecendo a negociação coletiva.
6. O Sindicato Hoje
Apesar dos desafios, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes continua sendo uma das mais importantes entidades de classe do Brasil. Segue atuando na defesa dos direitos trabalhistas e na luta por melhores condições para os trabalhadores da indústria metalúrgica. Seu legado é a resistência e a capacidade de adaptação às transformações do mundo do trabalho.
Resumo histórico

1932 Fundação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo em 27 de dezembro.
1934 1ª greve da categoria, na Metalúrgica Paulista, contra a redução dos salários.
1935 Campanha pelo salário mínimo, aprovada em assembleia pelos metalúrgicos, ganha as ruas e inspira a 1ª Concentração dos Operários Metalúrgicos.
1936 Criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões, reivindicação operária com participação do Sindicato.
1942 Surge o jornal O Metalúrgico

1943 Criação do Decreto-Lei n° 5.452, que gerou a CLT.
1945 Fim da guerra mundial e do regime Vargas. Voltam as greves, os dissídios coletivos e a luta contra os sindicalistas herdeiros do Estado Novo.
1946 Decreto 9.070 regulamenta o direito de greve, suspende as eleições sindicais, prorroga mandatos das diretorias e torna obrigatório o famigerado “atestado de ideologia” para que os trabalhadores pudessem concorrer às eleições sindicais.
1949 Trabalhadores conquistam o repouso salarial remunerado e o pagamento dos salários nos feriados.
1951 Chapa composta por militantes de esquerda assume a diretoria e o Sindicato rompe com a conservadora “velha guarda ministerialista”.
1953 Greve dos 300 mil contra o alto custo de vida.

1954 Inauguração da sede do Sindicato na Rua do Carmo.
1955 Fundação do Dieese.
1956 1ª Conferência Nacional dos Metalúrgicos do Brasil em Volta Redonda. Tiradentes é escolhido Patrono dos Metalúrgicos. Credenciados os primeiros 50 delegados sindicais nas empresas metalúrgicas, reconhecidos pela DRT.
1957 Greve dos 400 mil por aumento salarial de 45%.
1958 1ª Congresso Estadual dos Metalúrgicos, em Ribeirão Preto. Conferência Sindical Nacional, no Rio de Janeiro, reúne cerca de 600 sindicatos de todo o País para discutir questões econômicas, melhorias salariais, luta contra a carestia de vida, direito à greve, defesa das riquezas naturais e da indústria nacional, da Petrobrás e Eletrobrás. 1° Congresso Nacional dos Metalúrgicos do Brasil, em Porto Alegre.
1961 Em dezembro, o Sindicato comanda uma greve pela criação do 13° salário, sofre repressão e cerco policial. O governo cede e, no ano seguinte, sanciona a lei que regulamenta o 13°.

1962 Criação do Comando Geral dos Trabalhadores. Greves Gerais por propostas nacionalistas. Metalúrgicos em greve, mesmo sob violência e prisões, conquistam reajuste salarial.

1963 Sindicato cria Comissão de Trabalhadores Metalúrgicos pró-divulgação e esclarecimento das “Reformas de Base”. 1ª Conferência Nacional da Mulher Trabalhadora. Greve dos 700 mil.
1964 Golpe militar. No 31 de março, a Rua do Carmo já estava sitiada por forças militares que impediam o acesso à sede do Sindicato.
1965 Joaquim dos Santos Andrade, Joaquinzão, toma posse como presidente eleito do Sindicato.
1967 Movimento intersindical pressiona o governo a acabar com o arrocho salarial.
1968 Ato Institucional n° 5 fecha o Congresso e aprofunda a repressão e a perseguição política.

Década de 1970 – O aumento da repressão estimulou o crescimento das oposições sindicais, com influência de organizações como Ação Popular, Juventude Operária Católica, Ação Católica Operária, Movimento Revolucionário 8 de Outubro, Vanguarda Popular Revolucionária etc. No período 1967-1973, “milagre brasileiro”, houve uma queda ou estagnação do salário mínimo real.
1969 Sindicato inaugura colônia de férias em Praia Grande.
1970 Em maio, o metalúrgico e militante Olavo Hanssen foi morto aos 33 anos nos porões do Deops-SP.
1971 Em dezembro, também foi morto pela ditadura o metalúrgico Luiz Hirata, aos 27 anos.
1973 Greve por salário e por não desconto na antecipação salarial, na Villares. Demitidos, os grevistas passaram a se organizar nas chamadas “interfábricas” com operários de outras empresas como a Metal Leve, Caterpillar e MWM.
1974 Inauguração do Ambulatório na Rua do Carmo.
1975 Liderado por Therezinha Zerbini, um grupo de mães e mulheres das vítimas da ditadura levanta a bandeira da “conciliação nacional”.
1976 Em janeiro, o metalúrgico Manoel Fiel Filho, aos 49 anos, foi torturado e morto pela ditadura. Uma nota publicada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo desmente a versão oficial de suicídio. O presidente do Sindicato, Joaquinzão, envia telegrama (20/01/1976) ao governo federal exigindo apuração dos fatos e punição aos culpados.

1977 Denúncia do Dieese sobre manipulação dos índices da inflação fomenta mobilizações sindicais por reposição salarial.

1978 Metalúrgicos de São Bernardo do Campo param por aumento salarial. Movimento se alastra para São Paulo, outras cidades e regiões do País.
Metalúrgicos de São Paulo fazem campanha pela anistia, ampla, geral e irrestrita. Na campanha salarial, firmam o 1º Acordo Coletivo de Trabalho após o golpe militar de 1964.
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo apresenta uma série de reivindicaçãoes em defesa da saúde e da proteção dos trabalhadores.

Em 13 de outubro deste ano, o A1-5 foi encerrado pelo artigo 3º da Emenda Constitucuinal 11, que revogava todos os atos institucionais e complementares contrários à Constituição Federal (a Emenda entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1979). No lugar do A1-5, o governo militar criou uma nova Lei de Segurança Nacional que mantinha poderes arbitrários nas mãos do Executivo, ainda considerando crime, por exemplo, “realizar greve, comício, desfile ou passeata” que ameaçassem a segurança nacional.
Em outubro de 1978, o metalúrgico Nelson Pereira de Jesus, de 22 anos, é morto a tiros pelo advogado Cássio Scatena, da Metalúrgica Alfa.


1979 Governo sanciona Lei n° 6.683, anistiando os cidadãos punidos por atos de exceção desde 9 de abril de 1964. Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo realiza em setembro deste ano o Primeiro Congresso da Mulher Metalúrgica de São Paulo. Em São Paulo e Guarulhos, a greve dos metalúrgicos por 83% de aumento salarial teve um fim trágico. 0 operário Santo Dias, com 37 anos, é morto por um policial em frente à fábrica Sylvânia. O enterro de Santo Dias tornou-se um ato político pelo livre direito de associação sindical, de greve e resistência contra a ditadura militar. Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo conquista cláusula com garantia de emprego ao acidentados no trabalho.


1980 Fundação do Centro de Memória Sindical. Na Convenção Coletiva deste ano o Sindicato conquista: as empresas passaram a ter a obrigação de comunicar, com um mês de antecendência, a data das eleições para os representantes dos trabalhadores nas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs). Sindicato viabiliza a estabilidade do representante da CIPA na empresa, o cipeiro.
Entre 1981 e 1987, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo teve, nas palavras do consultor João Guilherme Vargas Netto, “a mais importante trajetória sindical no Brasil”, pela montagem de um grupo efetivo de dirigentes, pela capacidade de ação, pelos resultados e pela influência ao conjunto do movimento sindical.
1981 Em agosto deste ano, dias 21, 22 e 23, em Praia Grande/SP, na colônia de férias do Sindicato dos Têxteis de São Paulo, é realizada 1ª Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (Conclat), com 5.036 delegados de 1.091 entidades, representantes de 363 sindicatos rurais, 469 sindicatos urbanos, 32 associações de funcionários públicos, 179 associações de profissionais, 16 federações rurais, 27 federações urbanas e 5 confederações.
Joaquinzão recebe o prêmio Wladimir Herzog.

1982 Neste ano, pela primeira vez desde 1964, os brasileiros foram chamados a eleger os governadores dos Estados num pleito que envolveu cerca de 60 milhões de eleitores.
1983 Greve Geral (a maior desde o golpe de 1964) contra o arrocho salarial e o custo de vida. Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo realiza neste ano o seu 6º Congresso para debater: desemprego, salário, política econômica e ação sindical.
1984 Sindicato realiza ato para exigir “Diretas Já!” e participa dos grandes comícios da época.

1985 Greve na Metalúrgica Rheen, contra as condições degradantes e os baixos salários, marca a decadência da lei 4330 (anti-greve). Sindicato conquista na campanha salarial a redução da jornada de 48 para 44 horas semanais.

1986 Entre 1º e 4 de agosto, é realizado o 8% Congresso do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

1987 Eleição de Luiz Antônio de Medeiros para presidente do Sindicato. Início de um processo de modernização do Sindicato, com criação de cinco subsedes, carros equipados com som, organização dos trabalhadores nas fábricas como delegados sindicais.

1988 Sindicato participa da mobilização pelas conquistas sociais na Assembleia Constituinte. A Constituição Cidadã, promulgada no dia 5 de outubro, equipara trabalhadores rurais aos trabalhadores urbanos, cria o seguro-desemprego, reduz a jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais, amplia a licença-maternidade e a licença-paternidade, institui o abono de férias e direitos trabalhistas a empregados domésticos, unifica o salário mínimo, reconhece as convenções coletivas e garante outras conquistas sociais.

1990 Reeleição de Medeiros para a Presidência do Sindicato.
1991 Fundação da Força Sindical em 8 de março.
1992 Conquista dos 147% dos aposentados. Inauguração do Palácio do Trabalhador.
1993 Reeleição de Medeiros. Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, assume a presidência no ano seguinte.
Sindicato e outras entidades movem ação contra as perdas do FGTS.
1994 Sindicato conquista a Convenção Coletiva para Proteção do Trabalho nas Prensas. Greve Andorinha contra as perdas salariais da URV.
1995 Governo regulamenta a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), antiga bandeira de luta do
Sindicato.
1996 Greve geral.

1997 Eleição de Paulinho para a presidência do Sindicato.
1998 Unificação das bases de São Paulo e Mogi das Cruzes, Inauguração do Centro de Solidariedade ao Trabalhador.
2000 Marcha até Brasília, durante 31 dias (a pé, de São Paulo a Brasília), pelo aumento do salário minimo para 100 dólares e pela recuperação das perdas do FGTS causadas pelos planos econômicos Bresser e Collor. Fundação do Sindicato Nacional dos Aposentados. Conquista: Lei nº 10.101 da Participação nos Lucros ou Resultados.

2001 Reeleição de Paulinho. Sede do Sindicato passa para o Palácio do Trabalhador, na Galvão Bueno, Liberdade. Ramiro de Jesus Pinto assume interinamente a presidência. É fundada a cooperativa Metalcred.
2002 Paulinho reassume a presidência do Sindicato.
2003 Luís Inácio Lula da Silva, metalúrgico, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, toma posse como presidente da República. Eleno José Bezerra assume a presidência do Sindicato em 29 de janeiro. 10° Congresso dos Metalúrgicos.

2004 Em dezembro deste ano, Eleno foi eleito presidente do Sindicato.
2004 a 2009 Marchas da Classe Trabalhadora – Principal conquista: política de valorização do salário
mínimo (que havia sofrido grande perda com a recessão das décadas de 1980 e 1990).
2006 Greve Canguru dos Metalúrgicos do Estado de SP (cada dia em um município).
2007 Metalúrgicos e demais categorias promovem o Dia Nacional de Luta contra a Emenda 3 que incentivava a terceirização. Centrais sindicais são legalizadas. Delegados sindicais metalúrgicos, em curso de formação, vão a Brasília conhecer o Congresso Nacional.
2008 Metalúrgicos vão às ruas no Dia Nacional de Luta pela Redução da Jornada de Trabalho, sem redução salarial. Miguel Eduardo Torres assume a presidência do Sindicato(*). Início da crise econômica internacional. Miguel Torres é eleito presidente to Sindicato. Em março deste ano, as centrais sindicais são oficialmente reconhecidas pela Lei nº 11.648.
(*) No dia 20 de setembro de 2008, o então presidente do Sindicato, Eleno Bezerra, aos 52 anos, foi vítima fatal de um acidente de carro na rodovia Fernão Dias. Eleno “promovia diversas ações, seminários, encontros, cursos de formação de dirigentes visando à unificação da categoria metalúrgica em âmbito nacional (era também presidente da CNTM) e o fortalecimento das entidades”.
2009 Miguel Torres é eleito presidente do Sindicato. 11° Congresso dos Metalúrgicos institui o 17 de Janeiro como “Dia do Delegado Sindical Metalúrgico”, em homenagem a Manoel Fiel Filho, metalúrgico assassinado pela ditadura militar em 1976. Metalúrgicos aprovam greve por aumento salarial e redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução salarial. 6* Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília.

2010 Metalúrgicos e demais categorias entregam pauta na Fiesp pela jornada de 40 horas. 2° Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), no Estádio do Pacaembu, São Paulo
2011 Jornada de Lutas pela votação no Congresso Nacional da jornada de 40 horas semanais.
Acampamento sindical em Brasilia contra os juros altos. Sindicato reinaugura o Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande
2012 Sindicato continua a luta por redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, trabalho decente, correção da tabela do Imposto de Renda, valorização do salário mínimo, reajuste digno para os aposentados, fim do fator previdenciário. Miguel Torres é reeleito presidente do Sindicato.
2013 7ª Marcha a Brasília por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho. Sindicato participa da luta pela PLR sem imposto de renda. Dia Nacional de Greves e Mobilizações por Emprego, Redução dos Juros e pela Pauta Trabalhista. Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes lança nova campanha pela Redução da Jornada. Reinauguração da subsede de Mogi das Cruzes.

2014 Nos 50 anos do golpe militar, que instituiu o AI-5 e cassou liberdades democráticas, dirigentes metalúrgicos de São Paulo foram homenageados no Ato Sindical Unitário “Unidos, Jamais Vencidos”. A Comissão Nacional da Verdade, em seu relatório final, reconheceu 434 mortes e desaparecimentos políticos entre 1964 e 1988 (a maioria no período do regime militar). 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo, pela Pauta Trabalhista.

2015 Representantes dos trabalhadores e de setores patronais elaboram o “Compromisso pelo
Desenvolvimento”, pela retomada crescimento econômico e social.
2016 Diretores do Sindicato participam do 28 de Abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, em Mariana, Minas Gerais. Miguel Torres é reeleito presidente do Sindicato.
2017 Marcha a Brasília contra as “reformas” da Previdência e trabalhista e contra a terceirização, em sequência à jornada de ações unificadas em março e na greve geral de 28 de Abril.

2018 Centrais Sindicais lançam Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora. Movimento Sindical unificado continua mobilizado contra a “reforma” da Previdência. Força Sindical e demais centrais sindicais protestam em São Paulo contra a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego.


2019 Miguel Torres discursa na 108ª Conferência Internacional da OIT em Genebra, representando as centrais sindicais brasileiras e apontando os retrocessos da reforma trabalhista de 2017, que não gerou os milhões de empregos prometidos, precarizou as relações de trabalho e ampliou a informalidade e a pobreza no Brasil.
2020 Fundação da IndustriAll-Brasil pelas centrais Força Sindical e CUT.
2021 Miguel Torres é eleito presidente da Força Sindical, no 9° Congresso da central. Sindicato defende a vacinação para todos contra a Covid-19, o auxílio emergencial de R$ 600 reais mensais até o fim da pandemia e o Programa de Proteção ao Emprego e à Renda.

2022 Conferência da Classe Trabalhadora, Conclat. Leitura na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), em São Paulo, da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” e do manifesto de entidades pela Democracia e Direitos. Eleição de Lula presidente e Alckmin vice-presidente pela frente democrática. Sindicato conquista para a categoria metalúrgica: reajuste salarial, abonos e manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho. Miguel Torres integra o grupo Trabalho de transição para o governo Lula.


2023 Presidente Lula sanciona lei da igualdade salarial entre mulheres e homens: uma reivindicação do movimento sindical brasileiro. Os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes conquistaram na Campanha Salarial um reajuste salarial de 5,50%.
2024 Governo Lula faz isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dos salários mínimos. Lula e presidentes das centrais, entre eles Miguel Torres, da Força Sindical, reúnem-se em Pequim com sindicalistas da China e com o presidente Xi Jinping. Miguel Torres falou pela classe trabalhadora brasileira na 112ª Conferência da OIT, em Genebra, e no Fórum Sindical dos Brics, em Sochi, na Rússia. Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes conquistam reajuste salarial de 5,85%.



2025 Proposta do governo Lula isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Miguel Torres participa da comitiva do presidente Lula ao Japão e Vietnã. Centrais Sindicais realizam Plenária Caminhada em Brasília para entregar pauta atualizada da Classe Trabalhadora ao presidente Lula e ao Congresso Nacional. 1º de Maio volta a ser realizado na Praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo. Sindicato lança nova campanha pela redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, para gerar empregos e qualidade de vida para a categoria.

