Ministro se reúne com líderes sindicais e atende solicitação de apoiar aprovação de Lei que garante reajuste do salário mínimo até 2023
Brasília, 19/10/2010 – Representantes das principais Centrais Sindicais do país se reuniram com ministro Carlos Lupi, na tarde desta terça-feira (19), para tratar de questões relacionadas à Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo e do reajuste do Salário Mínimo para 2011.
Lupi reafirmou a disposição de se unir aos representantes dos trabalhadores junto ao Congresso Nacional para aprovar ainda este ano a transformação da Medida Provisória que trata do assunto em Lei. “A ideia é aprovar a Lei o mais rápido possível, pois ela vai garantir uma política de aumento real do Salário Mínimo que seja constante, assim como já vem sendo feito no governo Lula, quando os trabalhadores tiveram aumento real de salário de 64%”, comentou Lupi.
Hoje, o reajuste do mínimo é calculado com base no índice de inflação somado ao resultado do Produto Interno Bruto, o que vem garantindo patamares de aumento de salário mínimo sempre acima da inflação, com ganho real de poder de compra por parte dos trabalhadores. O modelo é garantido por Medida Provisória assinada pelo presidente Lula, cuja ideia deve ser transformada em lei que garanta a mesma base de cálculo até 2023.
“Estarei ao lado dos trabalhadores para garantir a aprovação da Lei que vai inserir no país uma política de reajuste do Salário Mínimo nos termos acordados com os representantes dos trabalhadores”, reiterou Lupi, dizendo que não falaria em números, porque é preciso ainda que o reajuste seja aprovado no Congresso. “Nesta época tem gente prometendo reajuste de salário mínimo, mas é importante explicar que o valor do mínimo em 2011 será definido ainda este ano pelos parlamentares, e será sancionado pelo presidente Lula. Não é viável um candidato prometer reajuste de salário mínimo para 2011, porque o próximo presidente só poderá interferir no salário mínimo de 2012”, alertou o ministro.
Os representantes das Centrais solicitaram apoio do ministro para propor aos congressistas uma revisão nos termos do acordo em relação ao cálculo de reajuste previsto (inflação + PIB), tendo em vista que por causa da crise financeira de 2009 o PIB registrou crescimento zero, influenciando para baixo o reajuste esperado.
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