Revoltados com a falta de resposta da empresa em relação ao pagamento das verbas rescisórias, cerca de 600 trabalhadores demitidos das autopeças Fameq e Keiper fizeram nesta sexta-feira (7) um protesto em frente à Keiper, em Mauá, botando fogo em madeira, invadindo a fábrica e acampando no local. Desde 28 de setembro eles estavam acampados na calçada da empresa.

O secretário-geral do Sindicato, Arakém, disse que a Keiper e o Grupo Prevent estão indiferentes em relação à situação dos trabalhadores e suas famílias, que estão passando necessidade. “Vamos  ficar aqui dentro da Keiper até ela pagar os companheiros”, disse Arakém.

O Prevent controla a Keiper Metalls do Brasil, que comprou e fechou a Fameq, que ficava na Vila Anastácia, zona oeste da capital, e tinha cerca de 200 funcionários. As verbas rescisórias deveriam ter sido depositadas no dia 26 de setembro. A Keiper, em Mauá, demitiu 300 dos 400 funcionários no início do mês e não pagou a multa de 40% do FGTS.
O protesto contou com o apoio e participação do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.

Matéria anterior: protesto na Berrini