Perfil Miguel Torres
Miguel Torres, casado, pai de três filhas, nascido em São Paulo, Mooca, é metalúrgico por profissão e ativista sindical. Começou na metalurgia ainda na juventude, no início da década de 1970. Como operário, participou da efervescência grevista que tomou conta do País no fim daquela década. Foi atraído para o sindicalismo devido à sua aproximação de Newton Cãndido que, segundo Miguel Torres, estava todo dia militando nas portas das fábricas.
Como assessor, ou assistente de organização, como dizia na época, Miguel Torres participou de importantes campanhas, como a conquista pela redução da jornada de 48 para 44 horas semanais e a campanha pelas Diretas Já. Na década de 1990, Miguel Torres entrou para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Preside a Força Sindical, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
Faz parte do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável) e do Consea (Segurança Alimentar), ambos do governo Lula, e participa de reuniões de outros conselhos, em especial dos voltados à valorização da indústria nacional e à geração de empregos.
Luta pela valorização das negociações coletivas e pela modernização do modelo sindical brasileiro, para que as entidades sindicais representativas e atuantes tenham uma forte estrutura para defender os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras.
Foi um dos organizadores e participou das Marchas da Classe Trabalhadora a Brasília, cuja principal conquista foi a política de valorização do salário mínimo.
Criou o slogan “A luta faz a lei”, em reconhecimento à relevância do movimento sindical para a sociedade. Na pandemia, participou da grande articulação que garantiu o auxílio emergencial de R$ 600,00 e o Programa de Proteção ao Emprego e à Renda.
Miguel Torres esteve à frente da organização da Conferência da Classe Trabalhadora, a Conclat 2022, realizada pelas centrais sindicais com a aprovação da Pauta da Classe Trabalhadora que foi entregue às principais lideranças políticas e instituições democráticas do País.
Foi o porta-voz do movimento sindical e da classe trabalhadora em 11 de agosto de 2022, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), em São Paulo, no ato da leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” e do manifesto de entidades pela Democracia e Direitos.
Miguel Torres participa, organiza e incentiva campanhas de solidariedade às pessoas mais necessitadas (exemplo: campanhas de arrecadação de alimentos e agasalhos) e defende uma representatividade maior da classe trabalhadora nos governos e parlamentos para que as reivindicações populares e sociais se transformem em políticas públicas efetivas e garantam definitivamente uma vida digna para todos!
Luta pela queda dos juros, pela industrialização, por uma transição justa perante as novas tecnologias na produção, por distribuição de renda, por emprego de qualidade, por justiça social, pela redução da jornada de trabalho (sem redução salarial), por igualdade salarial entre mulheres e homens no mundo do trabalho, pela inclusão social do povo brasileiro e pela valorização das negociações coletivas e das entidades sindicais atuantes e representativas.
Em 2024, Miguel Torres falou pela classe trabalhadora brasileira na 112ª Conferência da OIT, em Genebra, e no Fórum Sindical dos Brics, em Sochi, na Rússia.
Em 2025 fez parte da comitiva do presidente Lula ao Japão e Vietnã (com importantes acordos comerciais e intercâmbios sindicais); foi um dos líderes sindicais responsáveis pela pauta atualizada da classe trabalhadora (entregue ao governo, parlamentares e representantes do Judiciário); liderou a retomada de um evento mais expressivo e popular do 1º de Maio (Dia Internacional do Trabalhador/a) em São Paulo.
Miguel Torres luta pela democracia no País, pelo fim dos jursos altos e pela redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, para gerar emprego, trabalho decente, tempo livre e qualidade de vida para a classe trabalhadora.
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