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O impasse criado esta semana na General Motors São Caetano por falta de negociação levou o Sindicato dos Metalúrgicos a liderar hoje, 13/09/12, protesto com paralisação da produção por 24 horas, para forçar a empresa a reabrir negociação.
A categoria está em campanha salarial e as propostas que foram apresentadas pela empresa não contemplam as reivindicações dos trabalhadores. Todavia, o que se esperava da direção da GM era a continuidade do processo de negociação.
Entretanto, por pura arrogância, intransigência, a empresa suspendeu as conversações e, diante, disso, o caminho foi a paralisação das suas atividades, tendo em vista permitir que as partes voltem a dialogar e chegar a um acordo.
Além da paralisação realizada na manhã de hoje, 13/09,, o sindicato deu entrada no dia de ontem, 12/09/12, com representação junto ao TRT/SP (Tribunal Regional Eleitoral do Estado São Paulo) no sentido de que seja convocada com o máximo de urgência uma mesa redonda para forçar a empresa a reabrir negociação. Portanto, a direção da entidade sindical que representa os trabalhadores da GM São Caetano do Sul passa a atuar em diversas frentes, para buscar solução para um problema criado pela própria empresa.
Segundo o presidente interino do sindicato, Francisco Nunes Rodrigues, que também é funcionário da GM/SCS, não restou ao sindicato outra saída senão recorrer ao tribunal e realizar a paralisação.
“Da nossa parte, não houve intransigência. O que houve foi a rejeição pelos trabalhadores da proposta apresentada, mas nem por isso entramos automaticamente em greve. Isto apenas aconteceu já no dia seguinte, pelo fato da direção da empresa se recusar a continuar conversando. Até porque estamos também tentando na Justiça do Trabalho a instalação de mesa redonda. Portanto, a nossa atitude foi justa e legítima, uma vez que existe um impasse e a empresa se recusa a sentar com o sindicato em busca de saídas. A luta continua”, disse o Nunes.
FONTE: Assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul