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Vera Lúcia: “A reforma da Previdência não vai ser feita, vamos anular a reforma trabalhista”

Foto Jaélcio Santana

A afirmação foi feita pela pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia, durante debate com trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicos na tarde desta sexta-feira, 15, promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, na sede da entidade, na Liberdade.

Vera Lúcia disse também que, se eleita, “vai anular as mudanças feitas anteriormente na Previdência e todas as reformas feitas lá atrás.”

O debate foi coordenado pelo presidente do Sindicato, Miguel Torres, pelo secretário-geral, Arakém; diretor Rodrigo, coordenador do Departamento da Juventude, e com a participação do presidente nacional do PSTU, Zé Maria.


Miguel Torres
disse que este ano (eleitoral) é decisivo para o futuro do País e temos que estar preparados para escolher quem vamos eleger. “Temos uma política econômica que a cada dia aprofunda a crise, uma crise ética e o que vemos para o trabalhador é a desilusão. Não podemos baixar a cabeça, temos que ter capacidade de debater o País e se somos maioria temos condições de mudar este País com nosso voto. Estamos fazendo esse debate para isso e levar as propostas dos candidatos para os trabalhadores”.

Vera Lúcia disse que precisamos de uma política que atenda as necessidades dos trabalhadores. “O que a gente quer? Comida na mesa, saúde gratuita e de qualidade, saneamento básico, transporte público de qualidade, poder ir ao cinema, ir ao teatro, levar os filhos pra passear. Boa parte dessas coisas é negada às pessoas”.

Vera explicou que o sistema capitalista, que tem como objetivo o lucro, e a concentração da riqueza tiram esses serviços da população. Para resolver essa situação, segundo Vera, precisa desenvolver a economia e, para isso, ter investimento em todos os setores.

A pré-candidata disse que o sistema capitalista promoveu a crise que estamos vivendo e, para piorar, o governo fez várias medidas, entre elas a reforma trabalhista, que tira direitos, aprovou a lei da terceirização e ainda quer fazer a reforma da Previdência.

Contra todas essas medidas, a pré-candidata defende reforma agrária, para garantir alimento para todos, a reestatização da Petrobras, e dos bancos, para garantir os investimentos com juros e créditos mais baixos, a interrupção da remessa de lucro das multinacionais para suas matrizes, e impedir a privatização da Eletrobras.

Vera afirmou que as necessidades dos trabalhadores e da população não cabem numa urna e não se resolvem numa eleição. Por isso, ela defendeu que “precisamos nos rebelar, para ter o direito de trabalhar, para que nós decidamos sobre os rumos da política desse país, para ter direito a uma casa, para ter direito a educação e conhecimento.”

Para isso, segundo ela, é preciso que os trabalhadores, de forma organizada, decidam os rumos desse País.

O secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, disse que “é importante ouvir os candidatos para saber o que eles propõem”.

O diretor Rodrigo Morais lembrou os 100 anos da greve geral no Brasil e da Revolução Russa e disse “que a gente pode ter um País diferente”.

Já o companheiro Zé Maria (Conlutas) disse que “o partido não faz promessas, mas convida todos os trabalhadores e trabalhadoras a contribuir e ajudar a construir uma alternativa que implique nas mudanças deste País”.

veja o debate na íntegra clicando no link https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1257552511041634&id=214179238712305