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Centrais querem 50 mil nas ruas para pressionar governo

“A Força Sindical e as demais centrais pretendem reunir 50 mil pessoas nas ruas de São Paulo no dia 9 de abril, quando será realizada a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. 

O objetivo do movimento sindical é pressionar o governo a reabrir as negociações relacionadas à pauta trabalhista e tratar os representantes dos trabalhadores com respeito e dignidade.

Queremos que a presidente Dilma Rousseff mantenha conosco o mesmo relacionamento cordial que ela dispensa aos patrões, que, volta e meia, são recebidos no Palácio do Planalto para debater suas reivindicações.

As propostas das Centrais Sindicais — entre as quais, redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, fim do fator previdenciário, revogação do projeto de lei que amplia a terceirização e correção da tabela do IR — são oportunas porque têm o objetivo desenvolver o País com soberania, democracia e valorização do trabalho.

A pauta já foi entregue ao presidente da Câmara e ao governo federal, que não deu retorno até agora.  Por sermos tratados com descaso pela presidente é que decidimos radicalizar.  Além desta manifestação, outras serão deflagradas no País até recebermos o sinal verde para iniciar as negociações.

Mas as propostas das Centrais Sindicais ultrapassam a pauta trabalhista. Reivindicamos também a redução dos juros, investimentos em infraestrutura e no transporte público de massa e combate à desindustrialização do País.

Temos outros desafios: fazer boas campanhas salariais tendo em mente a luta por aumentos reais de salário, impedir a regressão de direitos e participarmos como protagonistas nas eleições gerais deste ano”.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes