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Não vamos pagar a conta da crise na Petrobras

0s escândalos na Petrobras denunciados pela operação Lava Jato da Polícia Federal causaram sérios prejuízos para milhares de trabalhadores terceirizados ligados às fornecedoras que prestam serviços em obras de refinarias e estaleiros da companhia petroleira.

Calcula-se que cerca de 300 mil funcionários das empreiteiras passam atualmente por dificuldades financeiras.

Cerca de 20 mil deles foram demitidos, outros estão com os salários atrasados e um grupo teve benefícios cortados pelas empresas, que alegam falta de recursos. Como a Petrobras não tem cumprido os contratos, eles não conseguem pagar as verbas rescisórias, salários e demais conquistas.

Por isso, procuramos a presidente Dilma Rousseff, entre outras autoridades, em busca de uma solução para o passivo trabalhista dos funcionários das terceirizadas.

Do encontro com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e com representantes do Ministério da Justiça e da Controladoria-Geral da União, a posição consensual é que é preciso uma solução jurídica para o impasse.

Vamos manter as negociações com o governo e lutar para que os  trabalhadores não sejam prejudicados porque não têm nada a ver com os trambiques na Petrobras. Defendemos que o governo federal deve arcar com os custos trabalhistas e, posteriormente, cobrar estes valores das empreiteiras.

Também estamos estudando a possibilidade de ingressar com  ação coletiva na Justiça contra a Petrobras. O nosso objetivo é cobrar as perdas geradas aos cerca de 300 mil trabalhadores que adquiriram ações da estatal com recursos do FGTS.

Com a queda do valor das ações da petroleira, estes companheiros passaram a acumular prejuízos que ultrapassam o risco inerente ao negócio.