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Retomar as pressões pelo crescimento econômico

O movimento sindical precisa reforçar os laços de unidade e retomar a luta pelo crescimento econômico com valorização do emprego e salário, exigindo  do governo medidas mais radicais para combater a  desindustrialização  e impedir que os reflexos da crise internacional atinjam em cheio o Brasil.

A ideia é propor ao governo Dilma a redução do superávit primário para o Estado ter capacidade de investir em áreas prioritárias e assim fazer o país crescer com geração de empregos de qualidade. Investir em transporte, comunicação, energia  e educação, entre outras áreas.

Paralelamente, os trabalhadores reivindicam a aceleração da redução dos juros e do spread bancário e mudanças na política cambial. Como todos sabemos, o país parou de crescer e a tendência para um futuro próximo – se medidas para tocar a produção não forem tomadas – é de um quadro de recessão e de desemprego.

A indústria não vem crescendo. Pelo contrário, tem reduzido o quadro de pessoal, dado férias coletivas e lançando mão da suspensão do contrato de trabalho, o famigerado lay off.

As iniciativas do governo, como o  fim da guerra dos portos, redução da Selic e ampliação do crédito, não provocaram os efeitos esperados pelos trabalhadores como o crescimento do país com geração de emprego. Foram insuficientes para promover o crescimento sustentado.

Sugerimos, portanto, a retomada das negociações com o governo federal para debater nossas propostas, Ao mesmo tempo, podemos dar continuidade às reuniões das centrais para tirarmos novas formas de luta.

Miguel Torres
presidente do Sindicato e da CNTM
presidente em exercício da Força Sindical