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Trabalhador se recusa a pagar a conta da crise

O movimento sindical não vai admitir que o trabalhador pague a conta do ajuste que o novo ministro da Fazenda pretende lançar mão para reduzir a dívida pública. O indicado para pilotar a economia já teria explicado à presidenta Dilma Rousseff que o mercado vê com bons olhos o corte de despesas com o seguro-desemprego, pensões por morte e abono salarial.

Com isso, a equipe econômica alega poder aumentar a economia feita pelo setor público para pagar os juros da dívida. E não está nem aí com os interesses dos trabalhadores. O ministro da Fazenda atual trabalha com a possibilidade de aumentar a taxa básica de juros (Selic) no início de dezembro, medida que vai reduzir ainda mais o consumo popular. 

Nós, do movimento sindical, e os trabalhadores em geral reivindicamos a implementação de reformas estruturais democráticas, para que o país possa avançar e cumprir com os compromissos que a presidenta firmou com o povo durante a campanha eleitoral.

A Força Sindical sempre discordou da política econômica do governo que privilegia os bancos em detrimento do investimento na produção, fundamental para fazer o país crescer, aumentar o emprego e distribuir renda.

A Força Sindical e as demais centrais querem se aproximar ainda mais da presidenta. O objetivo é negociar a pauta de interesse dos trabalhadores que, a nosso ver, será fundamental para retomar o crescimento econômico com valorização do trabalho.

Dilma recebe os empresários de bom grado, mas faz pouco caso dos representantes dos trabalhados. Aguardamos que ela mude de ideia no seu segundo mandato na Presidência. Pretendemos sentar para negociar a redução da jornada de trabalho, revogação da lei que instituiu o fator previdenciário e a derrubado do projeto que trata da ampliação da terceirização, entre outras.