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Trabalhar dobrado para manter direitos

O movimento sindical terá de trabalhar dobrado no ano que vem  se quiser manter e ampliar direitos, consagrar a liberdade sindical e ter direito à negociação coletiva, principalmente os servidores públicos.

Isto porque os parlamentares com agendas conservadores ganharam espaço na Câmara em detrimento da bancada sindical e dos demais grupos políticos cujas propostas estão mais próximas das reivindicações dos trabalhadores.

Segundo o Diap, enquanto a bancada empresarial conquistou 190 cadeiras e os ruralistas 70 postos na Câmara, os representantes dos trabalhadores amealharam apenas 46 postos para a próxima legislatura, ante os atuais 83 parlamentares.

Para a instituição, a reforma tributária e mudanças na legislação trabalhista com o propósito de reduzir direitos foram os objetivos que levaram os empresários e seus representantes a apostarem na eleição de deputados e senadores.

Se hoje a composição do Congresso já não nos favorece, imagine a configuração de 2015, que atuará num ambiente de forte investida patronal sobre os direitos trabalhistas, sindicais e previdenciários.

Entendemos que a bancada sindical tem de dar sustentação e fazer a defesa dos direitos e interesses dos assalariados, aposentados e servidores públicos no Congresso, além de intermediar demandas e mediar conflitos entres trabalhadores, governos e empresários.

Assim, resta aos trabalhadores reforçar a organização e ampliar a mobilização para garantir seus direitos, aprovar a pauta trabalhista e barrar possíveis retrocessos no Congresso. Só com a radicalização da luta poderemos vencer a ofensiva patronal.

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes